Minirroda de conversa define ações emergenciais para limpeza do Córrego Seco em Nerópolis

Uma minirroda de conversa realizada nesta terça-feira (11/5) com a participação dos articuladores sociais do Projeto Ser Natureza e secretariado do município de Nerópolis definiu a execução de uma série de ações no Córrego Seco, em sua extensão urbana.

Em Nerópolis, o grupo trabalha pela recuperação do córrego, já com a primeira etapa que inclui as nascentes em fase sua fase final. A segunda etapa engloba a recuperação do rio na zona urbana com características urbanas e a terceira etapa, a urbana propriamente dita. Para a segunda fase, já foi feito estudo técnico da área e o levantamento dos problemas ambientais existentes, tais como a falta de mata ciliar, a existência de loteamento irregular e outras atividades potencialmente degradadoras.

Paralelamente, entretanto, surgiram situações emergenciais na zona urbana, que determinaram a realização da minirroda de conversa para resolução da demanda.

Minirroda

A minirroda contou com a presença maciça da administração municipal participaram os titulares das pastas de Ação Urbana, do Meio Ambiente, do Transporte, da Saúde, entre outros especialistas lotados nesses órgãos, bem como do secretário de Governo. A questão emergencial refere-se, principalmente, à erosão localizada em um quarteirão entre a Rua Roncato e a Avenida Getúlio Vargas, às margens do Córrego Seco na zona urbana.

Segundo explicou a articuladora social e bióloga Fernanda Pimenta, que vistoriou o local, a erosão é significativa. Além disso, foram detectados outros problemas, como o lançamento de esgoto in natura, no córrego, em especial nos fundos do prédio onde funciona o programa Conviver. Em relação a este último problema, a administração colocou-se à disposição para verificar a situação e tomar as medidas necessárias.

A falta de fossas em muitos dos imóveis lindeiros ao curso d'água levou os participantes a apontar possível soluções, tais como a instalação de fossas-bananeira, sugerida pela promotora de Justiça Elaini Trevisan. Ela explicou que o modelo tem sido utilizado com sucesso pelo Instituto de Permacultura e tem a vantagem de ser um sistema de baixo custo. Para verificar o seu funcionamento, o secretariado e articuladores farão uma visita à Fazenda Ecológica Santa Branca, que adota o sistema, no dia 22 de maio.

Em relação aos entulhos existentes no trecho erodido, será feita a limpeza das áreas onde houve deslizamentos. A administração pública vai inspecionar o local e deve apresentar os resultados no dia 8 de junho. A ideia é mostrar um levantamento também dos imóveis que se encontram em situação de risco e mapear os locais onde deverão ser feitos gabiões para contenção das erosões. Nesta data, outro encontro, que contará com a participação dos proprietários dos imóveis afetados, será promovido para a tomada de decisões. (Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social)